sábado, 18 de setembro de 2010

Para você pensar, e se quiser: colaborar.

O olho do dono engorda o porco.
Quando falamos no Brasil em aviação agrícola, todos imediatamente pensam e pulverização aérea, venenos, agrotóxicos, e isso causa calafrios aos que têm uma consciência ecológica.
Mas quando eu falo de uso de aeronaves de uso restrito no Brasil rural, falo de coisas muito diversas e muito mais interessantes. Primeiro falo de vulgarização e acessibilidade do fabrico, manutenção e uso de pequenas aeronaves pelos brasileiros do campo. Segundo falo de dar asas e visão de conjunto aos empreendedores do campo. Terceiro o que é mais importante se define pelo titulo desse artigo; “Os olhos do dono engordam o porco”.
Ora, uma aeronave, um pequeno helicóptero, por exemplo, dá ao proprietário ou administrador de uma propriedade agrícola uma agilidade e uma visão determinante para o desenvolvimento de sua propriedade. Em minutos podemos voar toda a propriedade, localizar rezes perdidas, verificar se trabalhadores estão ou não realizando os trabalhos encomendados, podemos verificar pontos de inicio de erosão, podemos ver claramente pontos de assoreamento dos rios, Podemos verificar e plotar no GPS os verdadeiros limites de nossas divisas. Podemos olhar como andam as plantações e as criações de nossos vizinhos, podemos verificar a extensão de pragas pelo colorido das plantações; podemos com infravermelho avaliar a fertilidade de nossos solos; podemos do ar escolher o melhor trajeto para as nossas estradas vicinais internas; Podemos com rapidez trazer vacinas e suprir outras necessidades quando nas épocas de fortes chuvas as estadas tornam-se intransitáveis. Podemos fazer fotos aéreas de nossa propriedade e disponibilizá-las na Internet para que todos vejam o que é o Brasil além dos morros do Rio de Janeiro e das favelas de São Paulo. Podemos no caso das aeronaves de dois acentos trazerem um medico, ou veterinário para atender uma urgência medica humana ou animal.
Ora a imaginação voa, e você que é um administrador, pode, melhor do que eu intuir os múltiplos usos de aeronaves de pequeno porte. Helicópteros ainda têm a vantagem de não precisar de longas pistas de pouso.
E porque isso não acontece no Brasil. Primeiro pela legislação, segundo pelos preços proibitivos das aeronaves homologadas, depois, pelo custo da formação para pilotos.
Agora, se eu lhes apresento alternativas, de que nova forma os senhores olharão os problemas que coloco aqui?
Pois leiam e sejam seguidores de nosso Blog “maquinasqueeugosto. blogspot.com”; nós estaremos pesquisando alternativas e meios de dar asas aos filhos empreendedores dos produtores agrícolas do Paraná e do Brasil.
wallacereq@gmail.com

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